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domingo, 17 de abril de 2011

Zeitgeist: Engana-se quem se deixa enganar





Zeitgesit (“espírito da época”) é um filme do norte-americano Peter Joseph, muito bem feito, lançado em 2007, que teve visibilidade mundial, apelo extremo e causou muita polêmica ao tentar provar que Jesus Cristo teria sido uma invenção através de diversas teorias conspiratórias.
Com toda uma atmosfera de mistério, que passa até pelo medo, são abordados assuntos variados, muitas informações, dados que parecem reais e que de alguma forma nos envolvem no filme, e por alguns segundos tomamos aquilo como verdade absoluta, mas só por alguns segundos.
Vale ressaltar que, por mais que as teorias conspiratórias apresentadas sejam extremamente atraentes, devemos duvidar das informações que recebemos, sempre devemos pesquisar, procurar fontes históricas e não aceitar tudo como verdade absoluta.
Ao pesquisar sobre o assunto, logo achei diversos artigos, tanto em defesa, quanto criticando o filme.
Assim, devemos ver todos os lados antes de sair falando por aí, por exemplo, que Hórus teve a mesma historia de Jesus, por que segundo alguns historiadores não foi bem isso que aconteceu.
Segundo Dr Chris Forbes, professor sênior no Departamento de História Antiga da Universidade de Macquarie em Sidney, Austrália, especialista na história da religião e pensamento grego, esta afirmação é equivocada. Forbes diz que Horús na verdade é o Deus-Céu, que faz o sol nascer, isso distancia a conexão de que dele ser o Deus-Sol (God Sun).
No documentário a história de Hórus se confunde com a história de Jesus: nascimento no dia 25 de dezembro, os 12 discípulos, supostamente nascido de uma virgem, crucificado e ressuscitou.

Segundo Forbes está é a história de Jesus e não de Hórus. Íris, mãe de Horús não era virgem e no vídeo não há fontes egípcias de que ela era.
“É improvável que as fontes afirmem que Hórus nasceu no dia 25 de dezembro, porque dezembro é um mês latino” diz Forbes.

Acredito que, mexer com imaginário religioso é muito perigoso, muitas pessoas cegas por suas religiões não aceitam esse tipo de opinião, que mesmo sendo falsa, obriga as pessoas a repensarem determinados assuntos, obter uma visão menos fantasiosa dos mitos e quem sabe assim começar e desconfiar e questionar as verdades consideradas absolutas. É o intocável sendo tocado, entende?

Fonte: Bíblia Comentada

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O tempo passa e o fascínio pelo espetáculo só aumenta. 
Os diversos e cansativos “Reality Shows” são inseridos na programação da maioria dos canais de TV, como se tivéssemos que assistir e aceitar, nos mostrando todo o espetáculo das necessidades fisiológicas, da tragédia e da novela da vida alheia.
Tudo se tornou mercadoria valiosa, commodities, informação nova, velha e sempre.São as mesmas fórmulas, apelos emocionais programados, uso do corpo escultural, a burrice extremamente esperta e oportunista, a inocência forçada, a inversão de papéis, o considerado excluído vira herói, não há limites para a comercialização de uma imagem que vende e vende.
Vemos em programas de TV, novelas, músicas, clipes,comerciais, filmes etc padrões pré-estabelecidos que se instalam na mente das massas, invadem suas casas de forma invisível, silenciosa e sem precedentes.
Ocorre a banalização. Toda e qualquer coisa vira mercadoria, escambo, matéria prima. Tudo por ser vendido, seja uma imagem, um comportamento, um estilo de vida, um rosto, um corpo, um sonho. Tudo faz parte do comércio espetacular, onde o cliente acha que sempre tem razão, no incrível e perfeito mundo das aparências.
A simulação e o "faz de conta" se tornaram parte do dia-a-dia, se tornou normal mentir, dissimular, não mais ser e sim ter, conseguir sucesso, fama e dinheiro a qualquer custo, seja como for, continuar a fingir o que não é e nunca será.
Bem vindo ao Velho Novo Mundo, que de alguma forma eu, você e milhares de pessoas ajudaram a construir...que tal refletirmos sobre o assunto?

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