Pesquisar a Dialética

domingo, 17 de julho de 2011

De Férias!

O Blog "A Dialética Diária" está de férias por tempo indeterminado, enquanto isso confira o meu novo Blog: "Desvendando Alegorias"!

bjs

Aline Peralta

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Moda Cruelty Free

Risqué - Coleção Penélope Chamorsa: Charminho Lilás + Impala Glitter: Luz do Coração

Impala e Risqué são marcas de esmaltes com o selo "Cruelty Free", ou seja, livres de crueldade com animais.
Pequenas escolhas fazem a diferença, a moda tem que ser algo bonito, útil e consciente, livre de qualquer tipo de crueldade.

Essa é minha moda consciente, qual é a sua?

terça-feira, 21 de junho de 2011

Reformulação do site

A Dialética Diária passará por algumas mudanças, novo assuntos serão abordados, mas com o mesmo sarcasmo de sempre.

 
Moda, Música, Entretenimento Útil e Algo Que Te Faça Pensar!

domingo, 22 de maio de 2011

Você pensa que escolhe, mas já escolheram por você!

A maioria dos indivíduos não percebe, mas está inserido em um padrão pré-estabelecido. Padrões estes exercidos pela mídia na sociedade, mediante a agenda setting, a opinião de poucos e influentes e ditados pela grande maioria midiática.
Com os padrões estabelecidos, tais como, os referenciais simbólicos e culturais que determinam ações, tornando o senso comum um eterno vigilante, que não deixa passar nada que não faça parte das regras estabelecidas.
Eu sempre assisti Big Brother, mas depois que entrei na faculdade em 2009, juntando com meu espírito contestador, deixei de gostar e comecei a ter o olhar mais crítico diante de “reality shows
No final de março deste ano, ao ir a uma entrevista de emprego para uma vaga de “redator para mídias sociais” me vi em uma situação complicada: todos os candidatos a vaga estavam discutindo sobre os últimos acontecimentos: quem tinha ganhado o Big Brother 2011, a morte do ex-vice presidente José de Alencar e sobre uma nova cantora, que eu nem fazia ideia de quem era chamada Rebecca Black. No primeiro momento já demonstrei minha insatisfação pelo tema, tentei falar minha opinião, falar de forma mais crítica, mas fui cortada “cirurgicamente” (rs) por uma das candidatas.
Naquele momento decidi que não ia concordar com aquilo, sai de lá com a cabeça erguida e com o pensamento de que não mudaria minha opinião para me manter inserida. Resultado: não fui selecionada para a vaga, mas tive muito orgulho de ter mantido minha opinião.
Quis usar esse exemplo para ilustrar o fato de que as pessoas são eternas vigilantes do senso comum e que assim que alguém diz algo diferente do pré- estabelecido, é eliminado, ou coagido a concordar com as coisas.
Todo esse sistema de vigilância, que em prol dos padrões estabelecidos como modelos a serem seguidos, transformam os indivíduos em vigias, a fim de excluir ou persuadir toda e qualquer pessoa que burlar o senso comum.
A eterna histeria por estar inserido nos padrões ditados pela mídia faz com que as pessoas se policiem o tempo todo e que se sintam vigiadas de alguma forma, talvez não fazendo o que realmente querem e sim fazendo o que lhe disseram pra fazer.
Podemos observar o grande número de câmeras espalhadas pelas grandes cidades, que tem como intuito trazer segurança aos habitantes, mas por trás de toda essa vigilância pode haver uma forma de disciplinar as pessoas.
Você acha que escolhe, mas acredite suas escolhas, comportamentos e ideais já foram escolhidos por você...

domingo, 17 de abril de 2011

Zeitgeist: Engana-se quem se deixa enganar





Zeitgesit (“espírito da época”) é um filme do norte-americano Peter Joseph, muito bem feito, lançado em 2007, que teve visibilidade mundial, apelo extremo e causou muita polêmica ao tentar provar que Jesus Cristo teria sido uma invenção através de diversas teorias conspiratórias.
Com toda uma atmosfera de mistério, que passa até pelo medo, são abordados assuntos variados, muitas informações, dados que parecem reais e que de alguma forma nos envolvem no filme, e por alguns segundos tomamos aquilo como verdade absoluta, mas só por alguns segundos.
Vale ressaltar que, por mais que as teorias conspiratórias apresentadas sejam extremamente atraentes, devemos duvidar das informações que recebemos, sempre devemos pesquisar, procurar fontes históricas e não aceitar tudo como verdade absoluta.
Ao pesquisar sobre o assunto, logo achei diversos artigos, tanto em defesa, quanto criticando o filme.
Assim, devemos ver todos os lados antes de sair falando por aí, por exemplo, que Hórus teve a mesma historia de Jesus, por que segundo alguns historiadores não foi bem isso que aconteceu.
Segundo Dr Chris Forbes, professor sênior no Departamento de História Antiga da Universidade de Macquarie em Sidney, Austrália, especialista na história da religião e pensamento grego, esta afirmação é equivocada. Forbes diz que Horús na verdade é o Deus-Céu, que faz o sol nascer, isso distancia a conexão de que dele ser o Deus-Sol (God Sun).
No documentário a história de Hórus se confunde com a história de Jesus: nascimento no dia 25 de dezembro, os 12 discípulos, supostamente nascido de uma virgem, crucificado e ressuscitou.

Segundo Forbes está é a história de Jesus e não de Hórus. Íris, mãe de Horús não era virgem e no vídeo não há fontes egípcias de que ela era.
“É improvável que as fontes afirmem que Hórus nasceu no dia 25 de dezembro, porque dezembro é um mês latino” diz Forbes.

Acredito que, mexer com imaginário religioso é muito perigoso, muitas pessoas cegas por suas religiões não aceitam esse tipo de opinião, que mesmo sendo falsa, obriga as pessoas a repensarem determinados assuntos, obter uma visão menos fantasiosa dos mitos e quem sabe assim começar e desconfiar e questionar as verdades consideradas absolutas. É o intocável sendo tocado, entende?

Fonte: Bíblia Comentada

Welcome To

O tempo passa e o fascínio pelo espetáculo só aumenta. 
Os diversos e cansativos “Reality Shows” são inseridos na programação da maioria dos canais de TV, como se tivéssemos que assistir e aceitar, nos mostrando todo o espetáculo das necessidades fisiológicas, da tragédia e da novela da vida alheia.
Tudo se tornou mercadoria valiosa, commodities, informação nova, velha e sempre.São as mesmas fórmulas, apelos emocionais programados, uso do corpo escultural, a burrice extremamente esperta e oportunista, a inocência forçada, a inversão de papéis, o considerado excluído vira herói, não há limites para a comercialização de uma imagem que vende e vende.
Vemos em programas de TV, novelas, músicas, clipes,comerciais, filmes etc padrões pré-estabelecidos que se instalam na mente das massas, invadem suas casas de forma invisível, silenciosa e sem precedentes.
Ocorre a banalização. Toda e qualquer coisa vira mercadoria, escambo, matéria prima. Tudo por ser vendido, seja uma imagem, um comportamento, um estilo de vida, um rosto, um corpo, um sonho. Tudo faz parte do comércio espetacular, onde o cliente acha que sempre tem razão, no incrível e perfeito mundo das aparências.
A simulação e o "faz de conta" se tornaram parte do dia-a-dia, se tornou normal mentir, dissimular, não mais ser e sim ter, conseguir sucesso, fama e dinheiro a qualquer custo, seja como for, continuar a fingir o que não é e nunca será.
Bem vindo ao Velho Novo Mundo, que de alguma forma eu, você e milhares de pessoas ajudaram a construir...que tal refletirmos sobre o assunto?

Deixa eu começar...START



domingo, 27 de março de 2011

A perigosa arte do Simulacro

Simulacro: Criar algo que possa parecer real, dessa forma iludindo as pessoas com relação a determinada situação; - Dicionário Informal
Até pouco tempo atrás, palavra por mim desconhecida. 
Descobri que até hoje eu sempre estive e sempre estarei inserida em seu contexto e não só eu, todo o resto do mundo.
Essa semana, na faculdade, ouvi algo que sempre fez sentido pra mim, mas até aquele presente momento, ninguém tinha dividido o mesmo pensamento que eu:
O homem vive buscando formas de ser o que não é e de se dar bem a qualquer custo.
Sim! Muitas pessoas vivem em um mundo que não são delas, contam vantagens sobre coisas que nunca aconteceram e sinceramente esperam que as coisas sejam iguais as da televisão.
São diversos padrões, inseridos em nosso cérebro, que reconhece esse estímulo e responde através de modismos, atitudes e necessidades de valores, que muitas vezes não fazem o menor sentido.


Semana passada, estive de passagem por um lugar considerado "nobre" em SP. Muitas lojas, pessoas consideradas chiques, forte sistema de segurança, muita ostentação e pouca realidade. 
Não muito longe dali, dois garotinhos engraxates caminhavam pela calçada, maltrapilhos e sem nenhuma perspectiva...
Diante disso, me questionei: Qual o motivo de tanta ostentação se o mundo em que vivemos é completamente inverso? Qual o sentido de ostentar diante de tanta desigualdade?


Bom, até agora não encontrei respostas cabíveis, mas Baudrillard tem me ajudado bastante...
Resumindo: Tem lugar pra eu estacionar o meu Crossover? Tem. Tem segurança? Tem. Marcas importadas a preços absurdos? Tem. Já passou na Tv? Já.
Então, do que estávamos falando mesmo?


Fingir, dissimular, tentar fugir? Não.





Menos do Mesmo

Dead Fish

O compromisso em satisfazer
Entreter, como obrigação
Será que está aqui o que precisa?
Procurando seus clichês nos meus
Menos do mesmo você diz querer
Fingindo ser o que não é
Outras canções em outras vozes
Mas sempre o mesmo refrão
Respostas fáceis do que não querem contar
Consumir, formar opinião
Descartável, sem nenhum valor
Menos do mesmo você diz querer
Fingindo ser o que não é
No mesmo lugar
Repetindo até se entediar
Pague caro, nesta mesma ilusão
Neste horário
A paisagem não mudou
São 9:11
Algo vai acontecer
Menos do mesmo você diz querer
Fingindo ser o que não é
No mesmo lugar
Repetindo até se entediar
Pague caro, nesta mesma ilusão
São só mentiras
Que querem te vender
Segmentado, outro mercado
Pra assimilar
Quem vai lucrar?






domingo, 20 de março de 2011

“Fim dos Tempos” (para os Jornais?)

Em tempos de Internet, onde a notícia é atualizada a cada minuto, o Jornal impresso se tornaria obsoleto?

Não, o jornal não precisa acabar e sim adequar-se as novas tendências com conteúdo e personalidade.
A maioria das pessoas prefere a Internet pela comodidade, por ser mais fácil, pelo fato das notícias serem mostradas de forma dinâmica, porém, muitas informações são de fontes pouco confiáveis, já no Jornal impresso é diferente, a credibilidade é maior.

Acredito que o Jornal impresso ainda é uma unanimidade, visto que as pessoas preferem sentir a textura do papel e a confiança que os jornais tradicionais trazem.
Tem outro fator predominante, uma grande parte da população não possui acesso à Internet a todo o momento, já no Jornal impresso as pessoas podem simplesmente parar em frente a uma banca de jornal e ler os principais notícias  da primeira página. No meu ponto de vista a Internet é um ótimo meio de se conectar ao mundo, de se informar rapidamente sobre determinado assunto, porém temos que usá-la com cautela. Qualquer pessoa pode escrever textos na Internet, tais como blogs, fotoblogs e sites de relacionamentos, causando uma série de divergências.

Não podemos nos acostumar com as notícias “mastigadas” da Internet, temos que procurar uma fonte segura de informação, participando de discussões e conhecendo vários pontos de vista, para criar os nossos próprios conceitos.

O Jornal impresso é o resultado de várias pesquisas e revisões trazendo informação com precisão, onde lemos a notícia e paramos para pensar sobre o assunto.

A Internet e o Jornal podem caminhar juntos, sendo um o complemento do outro, não havendo necessidade de extinção de nenhum deles.

Dessa forma, enquanto houver pessoas se comunicando, ainda haverá notícia para ser impressa.

Violência Cultural




Após os acontecimentos no Egito dos últimos meses, acredito que surgiu na cabeça de algumas pessoas (assim como na minha), o que realmente é considerado cultura em alguns países e se determinadas atitudes em nome da chamada "cultura" não deve ser questionado.


Um dos fato que mais me aborrece é a violência, violência esta contra qualquer indivíduo, ou principalmente contra as mulheres e contras as crianças, em alguns países justificada na maioria das vezes como parte da cultura de um país.


São apedrejamentos, estuproscircuncisões(femininas) e várias outras situações inimagináveis que vemos em noticiários, livros, na Internet, etc.

Acredito que a verdadeira cultura é aquela que agrega algum tipo de valor, porque algumas na minha opinião, significam apenas violência e o único sentimento que me trazem é revolta diante de tamanhas injustiças.

Que tipo de reação pode ocorrer quando em um desses países extremistas que agridem pessoas, crianças e tratam mulheres como lixo? Qual seria o resultado de uma criança ver sua mãe morrer apedrejada em praça pública?

Talvez algum dia alguém que queira se vingar, não só dos agressores, mas de todo o resto...e daí já sabe...terrorismo?

Não quero julgar, quero apenas entender o porque de tanta violência...

quarta-feira, 9 de março de 2011

Sobre a violência...

A história da repórter da CBS agredida no Egito, até hoje me causa revolta.

11/02/2011 -  Hosni Mubarak, presidente do Egito, acabara de abandonar o poder...

A jornalista Lara Logan, correspondente da CBS estava cobrindo o evento na praça Tahrir, como vários outros profissionais.
Foi surpreendia por 200 pessoas enfurecidas, foi violentada, agredida, sem nenhum motivo, apenas pela falta de respeito e limites de algumas pessoas que não estavam ali pra lutar por algo e sim fazer baderna sem ideal nenhum. Só conseguiu sair dessa humilhante situação com a ajuda de mulheres e soldados que estavam no local...

Deixando de lado qualquer questão política, cultural, estamos falando sobre violência, a falta de limites de algumas pessoas, que usam como desculpa a cultura de um país para cometer atrocidades.

Até quando veremos tal violência contra as mulheres? Aonde foi parar o respeito?




Sobre A Violência

Dead Fish

Composição: Dead Fish
Você insistiu em não perceber,
virar as costas e esquecer,
agora é tarde, não tente se esconder!
E sobre a violência,
que você fingiu não ver agora explode,
agora explode em sua cara,
eu só vejo o sangue a correr.
Não há mais nada,
não tente se omitir
e nem aponte o dedo pra fingir não ser você.
E sobre a violência,
que você fingiu não ver agora explode,
agora atinge a sua vida
e eu só vejo muros a crescer.
E sobre a violência,
que você fingiu não ver, e agora explode,
agora atinge os seus filhos
e eu só vejo lágrimas a correr

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Amnésia status quo e o bicho papão chamado Mídia


A "Massa" tem memória  fraca... os bolos, muffins e cupcakes não costumam lembrar de quem os fez...
 O fato mais comentado da semana foi a fenomenal e televisionada aposentadoria daquele famoso jogador de futebol de um time Paulista. 
O jogador em questão deu muitas glórias ao seu time, do Brasil e do mundo e conseqüentemente trouxe lucro e voz para uma grande nação torcedora. 
Todas as grandes emissoras televisionaram exaustivamente seu pedido de desculpas, sua emoção e seu brilhante assessor de imprensa, que não apareceu, mas fez seu papel direitinho.
 Confesso que o achava bom no que fazia (mas essa era sua obrigação diante do alto salário e status que tinha), mesmo não me ligando em futebol não posso ser hipócrita e não reconhecer seu talento.
 Mas todas as glórias caem por terra quando um temido campeonato nunca ganho pelo time entra em jogo, principalmente se o resultado disso é uma grotesca derrota.
 Resultado: Exposição exagerada da mídia, aparecimento de terroristas organizados e mensagens de ofensa/defesa em redes sociais.
 O fato é q pessoas vivem se aposentando e com muito mais idade e dificuldade do que ele e tem muito mais motivos para chorar do que ele.
 Diante disso nós, meros mortais nos deparamos com a seguinte questão:
 O que isso afetará nossas vidas?
 Algumas dizem que a mídia manipula as pessoas, que tornam qualquer indivíduo em herói...
Mas a fórmula mágica é “simples e didática”:
 Se pararmos pra pensar e não dar mais valor pra esse tipo de coisa, isso as poucos irá diminuir e com o tempo entrará em extinção...quando um fato perde audiência ele automaticamente sai do ar, se algo te incomoda pare de "consumi-lo"!
 Acredito que a mídia manipula quem se deixa manipular, temos escolhas, no final das contas quem decide somos nós.
 Não estamos no controle de tudo, mas afinal quem está com o controle da tv?
Nota: 
Responda a enquete e comente no Post,  aqui sua opinião é muito bem vinda! Afinal a Dialética é a contraposição de ideias!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

"Vários pacotes, Novos sabores, Velhas cores, entretenimento..."


A TV e o cinema tem muita influência sobre as pessoas, infelizmente de forma negativa algumas vezes.


Esse mês estréia (não por mim) o tão aguardo filme de Bruna Surfistinha, garota de classe média que diante as inseguranças e adversidades da vida resolve se tornar garota de programa.

Bruna (Raquel Pacheco) posteriormente virou atriz de filmes adultos, blogueira e escritora de livros apelativos.

Raquel Pacheco ficou famosa após o lançamento de seu livro “O Doce veneno do Escorpião" em 2006, uma espécie de diário com ar adolescente onde contava todas suas experiências sexuais e só faltou ganhar uma cadeira ao lado de Paulo Coelho na Academia Brasileira de Letras devido à grande repercussão de seu livro.

Diz que tomou esse rumo por se sentir sozinha, por sentir falta de amor e por gostar de luxo e de ganhar dinheiro de forma fácil... Deixou de ser garota de programa quando se apaixonou por um de seus clientes...

Acredito que quando esse tipo de comportamento é tão exposto acaba se tornando normal, vira entretenimento e gera imenso perigo.

Cada um faz o que quiser, não estou julgando, nem sendo preconceituosa, o que quero ressaltar é o grande espaço que esse tipo de entretenimento tem e que pode causar resultados desastrosos... falta de limites e confusão do que é realmente certo...

A vida é feita de escolhas, esse foi o caminho que ela decidiu percorrer, se deu certo ótimo para ela, mas isso não é exemplo pra ninguém, e quanto ao lançamento de seu filme o cinema nacional ficará mais pobre. 

Porque se a arte imita a vida, a vida pode muito bem imitar a arte e surgir uma geração de Brunas Surfistinha...

Não quero pagar para ver...



Miojo
Dead Fish
Vários pacotes,
Novos sabores,
Velhas cores, entretenimento
Sorriso nos lábios, sabor vegetal
Gluten, Betacaroteno isso é demais...
Meu deus como sou feliz,
Todos vivos a cantar...
Uma canção de morte, portas abertas,
Dentes brancos, esperar...
Uma vida inteira pra construir,
Três minutos para consumir...
Escolha o pacote com sua cor, todos parecem do mesmo sabor...
Escolha o pacote com sua cor, todos tem o mesmo sabor!!
E a morte se confundirá com a vida
E a ganância com felicidade...
Novas regras, nova rebeldia
Novos dotes de ação/reação
Em nome do povo, o povo não quer,
Esquente a água da revolução... 

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Desigualdade, Reality Shows e Padarias

Muitas pessoas fingem não ver, costumam ignorar o que realmente acontece ao seu redor.
Muitas dessas pessoas preferem viver em um mundo fantasioso, onde pessoas brigam por fama, ostentam luxo e esquecem os miseráveis.
Hoje ao fazer alguns serviços externos para o escritório fui pega de surpresa pelo temporal vespertino e meu guarda-chuva resolveu quebrar, tive que me abrigar em algum lugar.
O mais próximo foi uma padaria 24hs, na Vila Formosa, considerada de luxo em que eu almoço de vez em quando, fato este que só acontece devido o estabelecimento aceitar meu VR.
Próximo ao local estavam alguns moradores de rua, com seus papelões recolhidos do dia, costumo vê-los por lá, na deles, aceitando sua situação e se virando pra sobreviver.
A princípio fiquei no toldo de acrílico em frente a padaria, assim como algumas pessoas que tentavam se proteger a fúria da natureza...a fúria foi aumentando e se tornou quase impossível continuar ali pois o tal toldo estava cheio de goteiras...fui entrando na saída da loja ( isso mesmo, entrando na saída).
Os moradores de rua procurando abrigo fizeram o mesmo...considerando que eles moram na rua, sem condições de higiene nenhuma, sim eles tinham mau cheiro...mas isso não importa.
Após alguns narizes tortos de algumas funcionárias pobres de espírito o "Gerente" do estabelecimentos os enxotou de lá...dizendo aos sete ventos que o mau cheiro deles estava incomodando as pessoas...
Bom eu estava sentindo o cheiro também, mas não me incomodei, talvez e muito provavelmente eles não queriam estar assim, eu estava ali de passagem, a chuva uma hora iria parar e eles sairiam de lá.
Entendo que ele deve ter a razão dele para tirá-los de lá, afinal é um estabelecimento comercial que visa apenas o lucro, não uma instituição de caridade, mas acredito que podia ter sido de uma forma mais branda, porque se doeu em mim, imagina neles.

O cheiro passou, as pessoas foram embora, eu sai com meu guarda chuva quebrado sabendo que eu tinha pra onde voltar, eles foram conferir o resultado da chuva, os papelões recolhidos do dia todo molharam e eles teriam que continuar ali, sem nenhum perspectiva, apenas com o fantasma da humilhação.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O Som Da Dialética Parte II

O ano do Rock nacional foi 85, mas eu só o descobri em 2004...kk antes tarde do que nunca né?? (trocadilho infame...)

Conheci Raul Seixas, tive novas percepções e não parei mais de dizer: "Toca Raul".

Havia um pré-conceito com o rock nacional em minha cabeça adolescente até conhecer Priscila Novaes Leone, a Pitty.

Pitty sempre teve muito o que dizer, tem atitude e mostra a cada CD toda sua personalidade e seu potencial como cantora e compositora...

Fazia protesto muito antes do que muita gente imagina, Pitty já foi baterista de uma banda chamada Shes  e fez parte da Banda Inkoma que fazia Hardcore na Bahia, sim HC na terra do Axé.

Acredito que é necessário ter bagagem cultural para entendê-la, muitos preferem criticá-la, dizer que suas letras não tem sentido, pra estes acho que falta um pouco de QI e Pitty é realmente é muito mais do que os seus olhos podem ver, então vamos combinar? Não desonre seu nome!

No mesmo ano, dentro de uma sala de aula extremamente barulhenta, em um Discman ouvi Dead Fish pela primeira vez...o protesto se instalou no meu cérebro desde então...logo mais descobri ForFun...alegria, pensamento positivo, conscientização e boas vibrações fazem parte do meu dia-a-dia depois disso...

Hoje em dia admiro muito o verdadeiro rock nacional, confesso que prefiro os antigos porque os de hoje estão muito coloridos...mas isso é apenas uma fase ruim e logo vai passar!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O Som Da Dialética

A minha vida ( assim como de milhares de pessoas) tem trilha sonora...
Cada momento, cada situação trás automaticamente uma música, como se minha cabeça fosse uma Jukebox, tocando mentalmente todas as milhares de músicas inseridas na minha memória ao longo dos meus 25 anos de existência...

A música de forma direta influenciou a escolha da minha profissão, sempre quis ser Jornalista por gostar de escrever, mas um dos meus maiores motivos é o sonho de trabalhar na MTV...

Tudo começou bizarro, foi mudando, tive contato com diversos estilos de música até chegar onde estou hoje.
Música é tudo pra mim, não passo um dia sem ouvir ou cantarolar algo...já tentei tocar guitarra, cantar, cheguei até a montar uma banda chamada Resonare com minha querida amiga Juh (Julianistica), mas a falta de tempo causada pela dura jornada trabalho/estudo me fez adiar alguns sonhos...

Meu primeiro contato com a música ( que eu me lembre ) foi quando eu tinha 4 anos, gostava de um cantor brega e dono de um Mullet de responsa chamado Conrado (rsrsrsrs), depois passei pelo New Kids On The Block, (ínicio paixão por BoyBands), dancei vergonhosamente o Tchan até o chão ( sem comentários ) e fui influenciada pela minha mãe a ouvir samba e pagode.

Mas logo comecei a mudar meu gosto musical, gostei muito tempo dos Backstreet Boys, depois de toda essa salada musical me encontrei no bom e velho rock, comecei a curtir Nirvana, decaí um pouco com  Avril Lavigne, descobri o New Metal Heavy Gothic e a beleza agressiva de Amy Lee...

Toda essa bagagem (birazza, porém útil) me mostrou exatamente o que musicalmente fazia sentido pra mim.
Hoje não me apego a rótulos, gosto de músicas diversificadas mas o que mais me agrada é Punk Rock e Hardcore.

A partir disso um horizonte se abriu e a partir de hoje começo a detalhar o resultado...

Quem vai colocar moedas na Jukebox?

sábado, 8 de janeiro de 2011

Animais Ameaçados de Extinção

A tecnologia evolui, a TV influencia cada vez mais as pessoas, as redes sociais dominam o mundo, mas algumas pessoas parecem parar no tempo...como diz uma música do ForFun: "o Homo se diz Sapiens, mas o que mais lhe parece faltar é a sapiência..."
São tantas preocupações superficiais que nos rodeiam que na maioria das vezes não nos damos conta de problemas maiores...no caso o grande número de animais ameaçados de extinção no Brasil e no mundo. São diversas espécies já extintas, tais como a ararinha azul, o maçarico-esquimo, minhoca branca, etc. Veja a lista de animais em extinção.
A extinção acontece quanto o último animal de determinada espécie morre. Pode ocorrer de forma natural devido a evolução ou propositalmente pelo homem através da captura ilegal, desmatamento e alteração de seu habitat natural. Mais sobre causas de Extinção
Segundo reportagem do Bom dia Brasil, o atum vermelho, espécie apreciado no mundo todo, está prestes a entrar para essa triste estatística. Assista reportagem.
No Japão essa ameaça é considerada um ataque a um símbolo nacional do país e se não encontrarem uma solução, os criadores do sushi, iguaria apreciada no mundo inteiro podem ser vítimas do próprio sucesso. O futuro do atum vermelho 
Não podemos aceitar que as futuras gerações não possam conhecer determinadas espécies de animais e plantas por egoísmo e ganância do homem, temos que pensar nas consequências de nossas atitudes. decisão polêmica
O consumismo sem precedentes pode nos levar ao fim de tudo, pense nisso.
Fontes: Globo.com, animaisos.org